Curiosidades

Curiosidades

    

Curiosidades

Desenvolvendo pesquisa...

Início > Curiosidades


 

 

                                    O que é HTML?

 

HTML (acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores. A tecnologia é fruto do "casamento" dos padrões HyTime e SGML. HyTime é um padrão para a representação estruturada de hipermídia e conteúdo baseado em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos concorrentes dependentes de tempo (como áudio, vídeo, etc.), conectados por hiperligações. O padrão é independente de outros padrões de processamento de texto em geral. SGML é um padrão de formatação de textos. Não foi desenvolvido para hipertexto, mas tornou-se conveniente para transformar documentos em hiper-objetos e para descrever as ligações.

 


 

História

 

Tim Berners-Lee criou o HTML original (e outros protocolos associados como o HTTP) em uma estação NeXTcube usando o ambiente de desenvolvimento NeXTSTEP. Na época a linguagem não era uma especificação, mas uma coleção de ferramentas para resolver um problema de Tim: a comunicação e disseminação das pesquisas entre ele e seu grupo de colegas. Sua solução, combinada com a então emergente internet pública (que tornaria-se a Internet) ganhou atenção mundial.

 

 

 

As primeiras versões do HTML foram definidas com regras sintáticas flexíveis, o que ajudou aqueles sem familiaridade com a publicação na Web. Atualmente a sintaxe do HTML é muito mais rígida, permitindo um código mais preciso. Através do tempo, a utilização de ferramentas para autoria de HTML aumentou, assim como a tendência em tornar a sintaxe cada vez mais rígida. Apesar disso, por questões históricas (retrocompatibilidade), os navegadores ainda hoje conseguem interpretar páginas web que estão longe de ser um código HTML válido.

 

 

 

A linguagem foi definida em especificações formais na década de 1990, inspiradas nas propostas originais de Tim Berners-Lee em criar uma linguagem baseada em SGML para a Internet. A primeira publicação foi esboçada por Berners-Lee e Dan Connolly, e publicada em 1993 naIETF como uma aplicação formal para o SGML (com uma DTD em SGML definindo a gramática). A IETF criou um grupo de trabalho para o HTML no ano seguinte, e publicou o HTML 2.0 em 1995. Desde 1996, as especificações HTML vêm sendo mantidas, com o auxílio de fabricantes de software, pela World Wide Web Consortium (W3C). Apesar disso, em 2000 a linguagem tornou-se também uma norma internacional (ISO/IEC 15445:2000). A última especificação HTML lançada pela W3C foi a recomendação HTML 4.01, publicada no final de1999. Uma errata ainda foi lançada em 2001.

 

 

 

Desde a publicação do HTML 3.5 no final de 1997, o grupo de trabalho da W3C tem cada vez mais — e de 2002 a 2006, de forma exclusiva — focado no desenvolvimento do XHTML, uma especificação HTML baseada em XML que é considerada pela W3C como um sucessor do HTML. O XHTML faz uso de uma sintaxe mais rigorosa e menos ambígua para tornar o HTML mais simples de ser processado e estendido.

 

 

 

Em janeiro de 2008 a W3C publicou a especificação do HTML5, a próxima versão do HTML, como Working Draft. Apesar de sua sintaxe ser semelhante a de SGML, o HTML5 abandonou qualquer tentativa de ser uma aplicação SGML e, definiu explicitamente sua própria serialização "html", além de uma alternativa baseada em XML, o XHTML5.

 


Etiquetas

 

 

 

Todo documento HTML apresenta etiquetas, elementos entre parênteses angulares (chevron) (< e >); esses elementos são os comandos de formatação da linguagem. A maioria das etiquetas tem sua correspondente de fechamento:

 

 

 

...

 

 

 

Isso é necessário porque as etiquetas servem para definir a formatação de uma porção do documento, e assim marcamos onde começa e termina o texto com a formatação especificada por ela. Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma região de texto, apenas inserem algum elemento no documento:

 

 

 

 

 

 

 

Uma etiqueta é formada por comandos, atributos e valores. Os atributos modificam os resultados padrões dos comandos e os valores caracterizam essa mudança. Exemplo:

 

 



 

No qual:

 

 

 

  • HR = comando que desenha uma barra horizontal
  • color = atributo que especifica a cor da barra
  • red = valor do atributo color, que é a cor da barra que será desenhada

 

 

 

Cada comando tem seus atributos possíveis e seus valores. Um exemplo, é o atributo size que pode ser usado com o comando FONT, com o HR mas que não pode ser usado com o comando BODY. Isso quer dizer que devemos saber exatamente quais os atributos e valores possíveis para cada comando.

 

 

 

De uma maneira geral o HTML é um poderoso recurso, sendo uma linguagem de marcação muito simples e acessível voltada para a produção e compartilhamento de documentos e imagens.

 


Estrutura Básica de um documento

A estrutura de um documento HTML apresenta os seguintes componentes:

 
<html lang="pt">
  <head>
    <title>Título do Documento</title>
  </head>
  <body>
    aqui fica a página,
    texto (geralmente <p></p>, <div></div> ou <span></span>),
    imagem (<img></img>),
    links (<a></a>),
    ...
  </body>
</html>

As etiquetas HTML não são sensíveis à caixa, portanto tanto faz escrever  ou .

As etiquetas básicas de HTML, cuja presença é altamente recomendada nas páginas são:

  • : define o início de um documento HTML e indica ao navegador que todo conteúdo posterior deve ser tratado como uma série de códigos HTML
  • : define o cabeçalho de um documento HTML, que traz informações sobre o documento que está sendo aberto
  • : define o conteúdo principal, o corpo do documento. Esta é a parte do documento HTML que é exibida no navegador. No corpo podem-se definir propriedades comuns a toda a página, como cor de fundo, margens, e outras formatações.

Cabeçalho

Dentro do cabeçalho podemos encontrar os seguintes comandos:

  • : define o título da página, que é exibido na barra de título dos  navegadores